quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Cá-a a Boca 32 - Aurevoir Juju


França, Paris, 1789
Palácio de Versalhes

- O Estado sou Eu - diz Duarte, orgulhoso e com a coroa posta na cabeça - o Rei toca-te, Deus cura-te ...
- Essa coroa pertence-me - diz Juju, arrogante.
- Desculpai-me vossa Majestade, estava ver como ficava em minha comum cabeça e claro está, fica mal, pois só deve ser colocada na cabeça da Sagrada Rainha, que sois vós - diz Duarte embaraçado e ajoelhando-se.
- Sois audaz, safas-te-vos com essa, bem metida, agora a coroa - diz Juju.
- Tomai.
- E o que temos para hoje?
- 7 Enforcamentos, o Casamento da minha tia, o baptizado de ...
- Correcção, o que eu tenho para hoje?
-Ah, é o dia do Real Banho.
- Já precisa, estou com um cheirinho...
- Divinal, devo dizer..
- Eu ia dizer desagradável, mas divinal é melhor, muito bem Don Duarte, estais inspirado hoje. Chamai a Aia Mariana para me preparar o banho.
- Com certeza vossa alteza...
Duarte sai da sala. Pouco depois entra Mariana.
- Lavai-me Mariana.
- Com certeza, vossa Majestade, é meu prazer - diz Mariana, sorrindo falsamente.
- Eu sei, eu sei...
A Juju está na banheira. A Mariana tem um plano a cumprir. Olha para a Juju e a Juju olha para ela. A Mariana agarra na cabeça da Juju com uma força tremenda e põe-a debaixo de água...sim, quer afoga-la.
Duarte estava a passar e vê Mariana a tentar afogar a Juju. Vai a correr, dá-lhe um encontrão e chama a guarda:
-Prendei-a! Tentou assassinar a Sagrada Majestade! - diz apontando o dedo á Mariana, os guardas agarram-na e ele avança na sua direcção - Tentas-te assassinar a Rainha Juju, tens duas Hipóteses, ou vais para o Moulin Rouge, ou vais para o FOGO!
Mariana cospe-lhe na cara.
- Muito bem, levem-na para a Bastilha, vai ser queimada amanhã de madrugada á frente de Notre Dame - vira-se para a Juju - estais bem vossa Alteza?
- Sim, graças a ti...- diz Juju.

Praça á frente da Catedral de Notre Dame, 1789, 13 de Julho


- A Comuna Mariana foi declarada culpada pelo crime de traição! - diz Duarte com um archote na mão, á frente de milhares de pessoas, Mariana está amarrada a um poste em cima de madeira preparada para arder - A Sentença...Morte! - vira-se para Mariana - É agora comuna, estás a beira do abismo, mas eu posso salvar-te, deste mundo e do outro, escolhe, Moulin Rouge ou o Fogo!
- LIBERDADE!!! - Grita Mariana.
- A Comuna Mariana recusa arrepender-se, esta traidora perversa pôs a alma da sagrada rainha em perigo mortal,e, por esse crime, deverá ser punida e arder no Inferno a que pertence! - depois vira-se para a Mariana outra vez - vais com o quality, Mariana.
Duarte baixa o archote e queima a madeira que estava por baixo da Mariana. O povo fica a olhar espantado e de repente:
- NÃOOOOOOOO! - Grita Ivan.
Ivan estava no topo da Catedral, agarra uma corda e vem por ali a baixo tipo Tarzan. Para ao lado da Mariana, liberta-a dá um soco ao Duarte, agarra a corda e volta para a Catedral. Depois lá em cima grita:
- LIBERDADE...LIBERDADE...LIBERDAAADEEEE!!
Duarte, cheio de raiva diz:
-Capitão, Tomem a Catedral!
-Só com ordem da sua majestade - diz um soldado.
- Foi a Majestade que o disse!
- Como?
-Por Telepatia, ATAQUEM A CATEDRAL!!!
Montes de soldados dirigem-se para a catedral, incluindo o Duarte que diz: - ARROMBEM A PORTA!
O povo estava aborrecido com aquela situação e de repente:
- CIDADÃOS DE PARIS! - Grita Serafim com a espada na mão - O ESTADO PERSEGUIU A NOSSA POPULAÇÃO, SAQUEOU A NOSSA CIDADE, E AGORA DECLAROU GUERRA... Á PRÓPRIA NOTRE DAME...VAMOS DEIXA-LO?
- NÃOOO! - Respondeu a multidão que atacou ferozmente os soldados, começou assim a Revolução.
Duarte entra dentro da Catedral e sobe as escadas em busca do Ivan e da Mariana. Chega ao Campanário, e entra numa grande sala, sem janelas, a porta fecha-se.
- Apareçam COVARDES! Enfrentem-me! - grita Duarte furioso
- Sois tão burro, vós cais-te na nossa armadilha. - diz Filipa sorrindo.
- O quê?
- Eu sempre soube que quem tentasse matar a Juju...
- Rainha Juju... - diz Duarte.
- ...quem tentasse matar a Juju, seria condenado á fogueira, e que vós irias perseguir essa pessoa até morrer. Agora estás encurralado e nada podes fazer.
- Porque é que me encurralaram?
- Ainda não percebestes pois não? Vamos abater a Juju, a Monarquia vai cair, e contigo aqui preso podemos fazer a nossa revolução á vontade.
- Se achais que vou deixar esta Monarquia com quase um milénio de história, cair sem dar luta estais muito enganada.
Ambos hesitam, e olham nos olhos de cada um fixamente.
- Porque é que te uniste a Juju Duarte? Eramos amigos, irmãos, inimigos da Juju. - questiona Filipa.
- Eu devo-lhe vassalagem, tal como tu, ela é Rainha, merece o meu respeito e lealdade.
- Volta Duarte, liberta-te desse estado corrupto.
- Ah ah ah, eu estou a ver o que queres fazer, mas não vai resultar, eu gosto de Poder, e vou servir a Juju, até á minha morte!
-É pena... - diz Filipa que sai da sala e deixa o Duarte ali encurralado.

Bastilha, 14 de Julho de 1789

-Finalmente, vamos buscar a Rita, estava a farto de usar o colete desabotoado. - diz Ivan.
- Cidadãos de Paris! - diz Bruno - vamos acabar com o Absolutismo, de uma vez, por todas!!
- Ao Ataque! - berra Serafim!
- Avante Camaradas! - diz Mariana
Uma imensa multidão invade a Bastilha.

Palácio de Versalhes, 15 de Julho de 1789

A Revolução está no Auge, por todo o lado, as pessoas querem matar a Juju.
Filipa entra com uma grande espada pelo palácio a dentro, em busca da Juju, atrás dela vai o Bruno, o Serafim, Ivan, Rita e Mariana.
- ABDICA JUJU! - Grita o Ivan.
- Ninguém te quer! - diz a Mariana.
- Nunca vou abdicar - diz Juju correndo pelas portas a dentro do palácio.
Pessoas estão a assaltar o palácio, vidros são partidos, portas arrombadas. Pandemónio geral!
- Juju abdica, ou morre! - diz Filipa irritada.
- Pensava que eras a favor dos direitos Humanos - diz Juju.
- Hoje não, e aliás tu não mereces.
- O Povo não te quer, desiste - diz o Bruno.
A Juju encosta-se ao canto da última sala, não tem sitio para onde ir.
De repente a parede arrebenta. É o Duarte com um canhão e a sua guarda.
- Pensavas que me encerravas em Notre Dame? - diz arrogante - tola.
- Engarde - diz Serafim
- Guardas, marche! - diz Duarte.
Começa uma luta entre os soldados e os amigos, Duarte agarra na Juju e leva-a para a o Buraco que ele fez na parede, estão a tentar fugir, de repente a Filipa atira uma espada para as costas da Juju e ela falece.
- ASSASSINA! - Grita o Duarte, que furioso, agarra num archote e põe as cortinas a arder, mais tarde, o palácio começa arder.
Todos fogem menos o Duarte e a Filipa.
- Está na altura de acabar com isto de uma vez por todas. - diz Filipa.
Começam a lutar e de repente:
- A Traidora Filipa foi declarada culpada e a sentença...Morte! - diz Duarte rindo e empurrando a Filipa, ela cai para o chão, ele ergue a espada e diz - E Ele, destruirá o Demónio, trespassando-o com a sua terrível espada!
Pum, o Duarte levou com um tiro na cabeça, cai e morre, o Ivan matou-o. Ivan agarra na mão da Filipa e fogem do palácio, que arde imensamente, chegam lá fora.
- Olha o Fogo a dançar - diz Mariana
- Aurevoir...Juju! - diz Ivan satisfeito.

The Fim

Por Duarte M. G. Henriques

Cá-a a Boca 31 - A Absoluta Juju


França, Paris, 1788

Bruno é lavadeiro, Filipa é Burguesa, Serafim é um nobre que odeia a Juju, Duarte é ganancioso e quer poder, Mariana é uma aia da Rainha Juju, Rita é falsária e Ivan é o Zé Povinho Francês.
A França está no antigo regime, no antigo regime está a França. O Povo vive mal, o Rei vive bem, neste caso, a rainha, a rainha Juju XVI. Mas como é que a Juju se tornou poderosa??
Ela era camponesa, mas encontrou o Diabo no mercado da fazenda e apanhou a moeda que ele deixou cair. Este gesto impressionou o Diabo, que lhe perguntou o que ela queria para os anos e ela respondeu: Quero ser Rainha e que os meus inimigos sejam meus vassalos. O Diabo concedeu. Agora absoluta e poderosa, tratava os seus servos abaixo de cão e nem lhes dava festinhas.
Duarte, ganancioso, foi o único que sucumbiu ao poder da Juju, em troca de lhe lamber o cu todos os dias, metaforicamente claro, tornou-se então a 2ª pessoa mais poderosa da França, sim, tornou-se ministro da Juju. Foi um golpe baixo para os 7 amigos Anti-Juju, que perderam um membro. Serafim, preferiu ficar pobre a vender-se á Juju, e agora vive numa barraca. Bruno teve azar, nasceu no Terceiro Estado e lava os cortinados do palácio de Versalhes. (era atrás das cortinas que os nobres largavam as fezes), Filipa, apesar de Rica e Culta, é baixa em altura, e é humilhada pelos nobres, e não tem poder. A Rita quis falsificar botões e foi presa na Bastilha, e Ivan paga impostos a toda a gente e não tem dinheiro para comer. A Mariana é aia da Juju, tem de lhe dar banho e tem que a vestir, a sorte é que a Juju só se lava de ano a ano. O Duarte nada em ouro, passea nas ruas pisando as pessoas, o poder subiu-lhe á cabeça, arrogante e convencido, esqueceu-se dos seus brothers.

Barraca do Serafim, 1789, subúrbios de Paris, Camarate

-EU ESTOU FARTA DISTO! Temos que abater a Juju! - diz Filipa Revolucionária.
-Eu concordo, mas antes quero dizer, Ó Serafim, moras num bairro feiuxo...- diz Bruno.
-Antes de mais, Lord Serafim, posso ser pobre, mas ainda sou nobre e estou acima de ti, eheheh, e este bairro é lindo... - diz Serafim
-Bah, também, também, continuando, eu concordo Filipa, devemos acabar com a Juju e com o seu animal de estimação! Estou farto de lavar cortinados, eles deitam com cada bosta, não sei o que eles andam a comer...- diz Bruno.
-Olhem, eu estou farta de ver a Juju nua e de lhe dar banho, parece um bebé, nem sabe lavar o pé. - diz Mariana Irritada.
-Deviamos organizar uma REVOLUÇÃO! - diz Serafim, sacando da espada.
- VAMOS INSTAURAR O COMUNISMO! - Diz Mariana, entusiasmada.
- Hum, acho que não Mariana...-diz Filipa, dando uma barra á Mariana.
- Ohhh...- diz Mariana triste.
- Não é preciso Revolução, todos sabemos que é o Duarte que manda! Matamos o Duarte e depois a Juju dá-nos tudo o que quisermos. - diz Filipa.
- Acho que se estão a esquecer que o Duarte foi em tempos nosso brother, nosso amigo do coração, deviamos poupa-lo - diz Serafim misericordioso - mas matamos a Juju!
-Olhem eu acho isso muito giro, mas temos que ir á Bastilha buscar a Rita. - diz Ivan
-Porquê? - questiona Bruno.
- O Sacana do Duarte pisou-me e deu-me cabo do colete, preciso de botões novos, mas os verdadeiros são muita caros.
- Hum...tenho um plano, depois de muito deliberar cheguei a um pensamento chave, é preciso Revolução, é preciso mudança, devemos efectuar um ataque á Majestade Juju e ao seu fiel cão, Don Duarte. - diz Filipa com ar pensador.
- Vamos buscar a Rita? - pergunta Ivan.
- Sim, vamos usar a Bastilha, vamos TOMAR a Bastilha! - diz Filipa
- Então é REVOLUÇÃO??? - pergunta Serafim.
- SIM! ESPALHEMOS PANFLETOS, CARTAZES, PASSEM A PALAVRA, O REGIME DA JUJU ESTÁ ACABAR, UMA NOVA ERA VAI COMEÇAR! - Diz Filipa, erguendo a espada do Serafim.
- Eu não pago os panfletos - diz o Bruno.
- Tudo bem, eu pago, agora, o plano...- diz Filipa


Continua...

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Cá-a a Boca 29 - A Vida sem a Juju

Este documento encontra-se em repouso

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Já Juju não Sou

Já Juju não sou
Cantando em prosa
Cheirei a rosa
Veio uma abelha
Que me picou

Já Juju não sou
Com a pasta dela
Dei uma esfregadela
Nos meus dentes
Que um lindo cheiro ficou

Já Juju sou capaz de não ser
Veio o meu pai
Veio a minha mãe
Veio a minha avó
Para me bater

Portei-me mal sim senhor
Dei cabo do aspirador
Mas o meu pai é cantor
Pode leva-lo ao penhor

Já Juju não sou
Olhando em volta
Cocei as costa
Vi a roda
A rodar com o som



Escrito por Juju nos seus ataques de Poesia...

Cá-a a Boca 28 - Angola 74, Amor de Juju

12 de Janeiro de 1974
Lisboa
Eram 14:00 da tarde. O capitão do navio "Quality LSD” (Luvas Sem Dedos), saiu da cabine com a sua moleza pós-almoço, e com o seu cafezinho quentinho. O sol batia-lhe fortemente na cara. O capitão não foi de modas e bateu-lhe também. O seu nome, visto que merece ser conhecido, era Chico Godinho. Aproximou-se da borda do seu gigante navio e viu milhares de pessoas a despedirem-se dos soldados que partiam para a Guerra do Ultramar. E entre essa enorme multidão, ecoaram gritos a que todos se fizeram indiferentes, mas são gritos que vamos acompanhar e para onde se passa a nossa acção:
- CORRE SERAFIM! DESPACHA-TE! - grita Duarte, com uma mala ás costas, desesperado enquanto corre.
- ESTOU CANSADO, MAIS DEVAGAR! - responde Serafim, exausto, parando de seguida, agarrando na barriga, como se ela fosse cair - Que dor de burro...
Duarte repara, volta atrás, agarra no ombro do Serafim e pergunta muito calmo:
- Estás cansado?
- Estou com dor de burro. Tenho que descansar um pouco.
- Claro, compreendo. Descansemos um pouco então. Também estou com desejos suicidas.
- O quê? - perguntou Serafim.
- DESPACHA-TE! ELA VEM AI! - disse Duarte começando a correr, seguido de Serafim.
Correram mais um pouco, apressados e fugitivos em direcção ao navio, onde embarcaram, para Angola.

Bruno está de férias no Havai, Filipa é coveira, Duarte é chulo, Serafim é filósofo, Mariana é velha, magnata e russa, Rita é dona de casa e Iven é moscãoteiro.

Cá-a a Boca 28 – Angola 74, Amor de Juju

GUERRA! As colónias portuguesas revoltaram-se contra o, que se julga poderoso, Império Português. Milhares de tropas são enviadas todas as semanas.
Mas porque é que Duarte e Serafim foram para o meio da guerra? Endoidaram?
Voulez-vous savoir pourquoi?

24 de Setembro de 1973
Lisboa
Desde de que se conheceram, que existe um clima intenso e estranho entre Juju e Serafim. “Love is in the air”, pelo menos da parte da Juju. Sempre que se viam, os seus olhares dançavam com a melodia exótica do amor...Serafim vomitava e a moça delirava. “Ui tão sexy” pensava Juju. Serafim sempre teve um efeito desconhecido e avassalador sobre as mulheres Sahémê.
Mas Serafim sempre a detestou e desprezou. E agora a verdade é revelada.
Estava o Serafim a fazer uma pausa da sua vida de filósofo, a beber uma bejeca e a comer tremoços na tasca do Barrabás, quando entra Juju, toda produzida e oferecida:
- Serafim, queriduxo... – disse Juju com ar sedutor e com sotaque de tia de Cascais.
- Diz... – disse Serafim quase a cair no chão podre de bêbedo.
- Não queres beber mais bocadinho? – disse ela, sedutora espetando as suas mamas falsas (eram papéis enfiados no sutiã) em cima do balcão da tasca e oferecendo-lhe outra cerveja.
- S...im... – disse Serafim quase apoderado pela bebida.
Juju aproveitou este momento de fraqueza do Serafim que tanto ansiava e explorou até à exaustão, chegando ao ponto de Serafim ter mais álcool nas veias do que sangue. Aproveitou então e colocou a derradeira questão:
- Serafim, queres casar comigo?
- Ssss... – quase a dizer sim, mas com dificuldades devido à bebedeira e para dar um toque de suspense e tensão.
- NOOOOOOOOOOOON! – gritou Ivan, atirando um balde com água gelada à cabeça do Serafim – Engarde Juju, avec Serafim non vais casare! – disse Ivan com sotaque francês enquanto sacava da sua espada – Fugé Serafim, fugé pela tua vide!.
Serafim, com um alto na cabeça, porque levou com um balde na cabeça, e já meio acordado da bebedeira, fugiu da tasca do Barrabás, sem pagar conta, e enfiou-se num carro que lá estava e abalou.
- Luté avec moi Juju, ou és cobardé? – desafiou Ivan.
Juju saca de uma pistola e dá um tiro ao Ivan pois a sua generosidade não têm limites.
Saiu da tasca e viu o carro em que ia Serafim ao longe a 10 km por hora, pois apesar de bêbedo, o jovem era filósofo e respeitava a lei, e não ultrapassou o limite, e Juju foi atrás dele.

17 de Dezembro de 1973
Freixo de Espada à Cinta
- Tens que sair do país Serafim – disse Mariana enquanto massejava o seu mustache imaginário – eu não vou poder proteger-te para sempre.
- E para onde eu vou? – disse Serafim preocupada (não é um erro).
- Foge para a Angola, lá a Juju não te encontra.
- Para o meio da guerra?
- A guerra não é nada comparada à possibilidade de casares com a Juju.
Serafim ficou algo pensativo.
- Tu corres perigo Serafim, ela está completamente obcecada por ti. – Mariana virou-se para a lareira e acendeu um cigarro. – Com o objectivo de te salvar, tentei reunir a nossa irmandade. Liguei ao Bruno, mas ele não pode vir, está de férias no Havai.
- E o Duarte e a Filipa?
- O Duarte está no Vale de Santarém a fazer negócios com a mãe Kikas, e a Filipa está no cemitério a enterrar a Rita.
- A Rita morreu?
- Não tolo, estão a jogar às escondidas.
- Ah, assustei-me.
Mariana continuou a fumar o seu cigarrinho e sentou-se num cadeirão castanho. Colocou uns óculos e agarrou num livro “O silêncio dos Calados”:
- Agora vai dormir Serafim, precisas de descansar
- BOOM BABY! – disse Duarte, ao abrir a porta com um pontapé, trazendo um bolo que pousou no chão – cheguei, arrasei e já almocei!
- Duarte? O que estás a fazer aqui? – perguntou Serafim surpreso.
- As negociações com a mãe Kikas não correram muito bem…mas enfim…
- Duarte ainda bem que chegaste, temos que conversar sobre o Serafim… – disse Mariana.
- Sim, pois temos, mas primeiro posso fazer um telefonema?
- Está a vontade, o que é meu é teu…
- Adoro o facto de seres comunista – disse Duarte agarrando no telefone:
- Toucinho? – disse Duarte, numa tentativa de dar apetite à conversa em vez de usar o tradicional “Estou sim?”
- Quem fala? – perguntou a voz do telefone.
- Queria falar com Bruno, o preguiçoso que está de férias.
- Queria, já não quer?
- Não, não, eu ainda quero falar com Bruno.
- No entanto está a falar com um telefone – disse a voz, a prolongar a conversa estúpida e a rir-se.
- Bruno?
- É o próprio!
- Senhor Próprio… pode chamar o Bruno se faz favor?
- Essa conversa está-me a meter nojo – disse Mariana irritada.
- Sou eu o Bruno – respondeu a voz agora identificada.
- Bom Bruno, daqui é o Duarte e precisamos de falar…
Bruno ia para responder mas a chamada caiu:
- Ó meu deus! – disse Duarte assustado.
- O que se passa? – perguntou Mariana.
- Alguém cortou a linha telefónica… - disse sussurrando.
- Mas quem? – perguntou Mariana.
- CUCU! – berrou a Juju arrombando a porta.
- A JUJU! SALVE-SE QUEM PUDER! – gritou Duarte histérico.
- Esconde-te no frigorífico Serafim! – disse Mariana – e acalma-te Duarte! – terminou dando-lhe um estalo.
- Amor da minha vida! – disse Juju – MEU XUXU! Xuxu anda à Juju!
- Ele… não está cá. – disse Mariana, usando ao máximo as suas capacidades teatrais.
- Estás a mentir – disse Juju desconfiada – eu sei porque eu vi uma série sobre mentiras, au revoir!
Mariana caiu morta no chão, com um tiro na cabeça:
- NÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO! – gritou Duarte – ela caiu em cima do meu bolo…
- EU QUERO O MEU XUXU! – berrou Juju histérica.
- Tu queres o teu chuchu?
- Sim, o meu xuxu!
- Porquê é que não disseste logo Juju? Evitavas sangue e destruição de bolos…
- DÁ-ME O MEU XUXU! – berrou uma vez mais, cada vez mais histérica e irritante. Serafim permanecia no frigorífico, gelado.
- TOMA! – gritou Duarte atirando um vegetal chamado chuchu à cara da Juju – FOGE SERAFIM! CORREEEE!

23 de Abril de 1974
Angola, Mina de Diamantes
Estava um calor dos diabos. Alguém tinha deixado a porta do Inferno aberta. Viviam pacatamente em Angola à uns meses, a apanhar diamantes como quem apanha maçãs, descansados que a Juju nunca mais os incomodaria. À entrada da mina estava o Duarte, de fato branco, lenço vermelho, chapéu branco, bigode farfalhudo, com um dente de ouro e de charuto na boca, reconhecido cliché, mas ele gostava da pinta, e achava que era adequado. A sair, estava Serafim, de tronco nu, o único entre os trabalhadores a levar com o chicote, porque era masoquista, a levar um carrinho de diamantes.
- Vamos ficar milionários. – disse a Juju, aparecendo de repente.
- Juju? – disse Duarte assustado e surpreendido.
- Sim, sou eu, surpreso? – disse Juju com ar arrogante.
- Como é que estás aqui?
- O destino do Serafim é ao meu lado, e nada me vai impedir de estar com ele.
- SERAFIM FOGE! – gritou Duarte desesperado.
- Desta vez não. – disse Juju enquanto esfaqueava o Duarte. – Tu… perdeste! – Juju soltou uma poderosa e maléfica gargalhada.
Os trabalhadores fugiram e o Serafim escondeu-se no interior da mina. A Juju procurou-o, mas não o encontrou, desistindo e abandonando o local. À chegada da noite, Serafim rastejou na direcção de Duarte:
- Trio...trio… - disse Serafim sussurrando e preocupado.
- Estou aqui. – sussurrou Duarte, entre as pedras, ensanguentado, enquanto falecia...
- Trio, desculpa, eu não queria que vocês morressem. – disse Serafim quase a chorar...
- Trio, antes morrer, que casar com a Juju. - disse Duarte a rir e a tossir.
- E agora, o que vou fazer?
- A Filipa ajuda-te...
- Mas como?
- Eu enviei um código morsa...ela chegará amanhã. Foge a todo o custo da Juju. Não hesites, não olhes para trás Serafim. Deus toca-te... – Duarte fez uma pausa fechando os olhos e morreu.
- Duarte e Serafim curam-te – disse o Serafim a chorar e pondo-se de joelhos, para gritar dramaticamente – NÃOOOOOOO!
- BU! – disse a Juju aparecendo novamente de repente e sorrindo e dando uma marrada no Serafim que ficou inconsciente.

Caverna da Juju, dia 25 de Abril
Serafim acordou e abriu os olhos e estava amarrado a uma cadeira no centro da caverna, com pouca luz e com um lenço a tapar-lhe a boca. Juju, vestida de noiva, dançava à volta dele e lançava pétalas de rosas para o ar, toda feliz:
- Ai Serafim… – disse atirando-se para o colo dele – foi difícil mas finalmente vamos casar!
Juju põe um véu na cabeça e a caverna ilumina-se. Um pinguim surge com um piano e usando a sua habilidade musical, começa a tocar uma música de casamento. Quatro anões surgiram e colocaram rodas na cadeira do Serafim:
- E agora, senhoras e senhores, meninos e meninas – disse um homem, que surgiu atrás do Serafim e da Juju, de fato e gravata branco com brilhantes, com penteado à Elvis, de microfone na mão, com uma bomba presa à sua cintura e com um sorriso forçado – vamos ver o que está atrás da cortina vermelha!
A cortina vermelha abriu-se, exibindo um altar, um padre, várias cadeiras à volta do altar, todas cheias com pessoas mortas, mas com elásticos na boca para criar um sorriso:
- Um kit casamento para a Juju! – disse o homem do microfone, enquanto por toda a gruta ecoaram aplausos vindo de um disco gravado – Primeiro, o padre, sempre necessário para estas ocasiões! Um altar, importado da Igreja mais próxima. E a última novidade, o conjunto pessoas mortas sempre a sorrir, patenteado por Juju Sahémê. E peço agora, um forte aplauso para os noivos!
Uma vez mais, ecoaram pela caverna, aplausos, e a Juju e o Serafim, seguiram para o altar, estando presente um contraste evidente: Juju pulava de alegria e Serafim chorava de medo:
- Meus irmãos… estamos aqui reunidos para… – disse o padre que foi interrompido pela Juju que disse “ avance “ enquanto lhe apontava uma pistola.
- Serafim Saudade, aceitas Juju Sahémê, como tua legítima esposa, para…amar e…respeitar, até que a morte vos separe? – perguntou o padre.
Serafim abanou a cabeça negativamente, mas a Juju:
- É a maneira dele dizer sim, país diferente, o que se pode fazer? – disse com um riso forçado e continuando a apontar a pistola ao padre.
- E tu, Juju Sahémê, aceitas Serafim Saudade, para ser teu marido e …
- Aceito! – disse interrompendo, com uma expressão enorme de felicidade.
- Então pelo poder investido em mim pela Juju que me está a apontar a arma, eu vos declaro marido e mu…
- PAREM! – gritou a Filipa, que vinha vestida com um fato de Supermulher!
- Tu... – disse a Juju irritada.
- Juju, não faças isso, já morreu muita gente...deixa o Serafim ir em liberdade, ele é novo, tu também.
- NUNCA! Eu quero casar com o meu xuxu!
- Mas ele não, e tens de respeitar as liberdades e opiniões dos outros.
- Sim claro, mas tu pensas que isto aqui é o quê? Uma democracia? Aqui não há lei, não há direito, eu quero, mando e vou casar com o Serafim!
- Ai é? – disse a Super Fi com ar desafiador.
- É!
- Aloha ’Oe, Aloha ‘Oe … - cantava Bruno enquanto tocava cavaquinho.
- Bruno? – perguntou Juju surpreendida.
- SURPRESA!
- Merde – disse Juju.
Grande momento de tensão, Serafim desmaiou porque não aguentou a pressão de quase casar com a Juju, e Bruno, a Super Fi e a Juju, trocam olhares intensos:
- Não, não, não, eu quero casar com o Meu Xuxu – disse Juju histérica. – e vou casar... – saltou para o colo do Serafim, atirou o ramo de flores ao ar, e preparou-se para beijar o seu grande amor, enquanto a cortina vermelha desceu, uma corda puxou a cadeira para cima e o homem do microfone explodiu:
- NÃOOOO! – gritaram a Filipa e o Bruno em conjunto.
Tudo começou a abanar, pedras começaram a cair, escutava-se tiroteios e bombas A guerra chegava à caverna da Juju, que desapareceu com o Serafim:
- Temos que apanhá-la! – gritou o Bruno agarrando na mão da Filipa e a correr para fora da caverna que desabava.
Lá fora, entre os tiros e mortos correram:
- JERÓNIMOOO! – gritou um soldado, que de seguida morreu.
- Onde é que eles estão? – perguntou Bruno olhando em volta.
- ALI! – gritou a Filipa apontando para Juju que levava Serafim ao colo, em direcção a uma floresta – ela não pode lá chegar! DISPARA BRUNO!
- MAS EU NÃO TENHO ARMA! – gritou o Bruno.
- USA A VIOLA! – gritou Filipa.
Bruno parou. O som ficou distorcido. À sua volta, via soldados atirarem-se para o chão a fingirem que estão mortos. Olha para o seu cavaquinho e diz:
- Desculpa Matilde… - derramou uma lágrima – BANZAI! – gritou enquanto em câmara lenta atirou o cavaquinho à cabeça da Juju que caiu inconsciente, largando o Serafim.
Filipa e Bruno aproximaram-se da Juju e mataram-na, salvando o Serafim das suas garras.


O Serafim ainda está a tirar a tatuagem que a Juju lhe pôs no peito, Angola 74, Amor de Juju...
- Filipa, já não quero jogar às escondidas – diz a Rita dentro do caixão.

Cá-a a Boca 27 - A Juju e os Seis Pastorinhos





Escrito por Duarte M.G. Henriques e André F.S.Serafim


2037, depois do surto de perda de memória...

Bruno é padre, Filipa é catequista, Ivan é sacristão, Duarte é cardeal, Mariana é freira, Serafim é monge pecador, e Juju está acabar a primeira comunhão.
O Papa fugiu para as Caraíbas e abdicou.
Na Igreja da Pichaleira, preparam-se as votações para o novo Papa, e Duarte supostamente vai ganhar, mas como em todas as reuniões entre membros da Igreja, o sangue de cristo anda ai a rodar por todos , á excepção de Serafim, que bebia água ardente, que dava tasão. Quando todos iam votar no Duarte, o Serafim, com uma tosga nos queixos, persuadira todos a votar na Juju, em troca de água ardente.
Mas porquê? Ele nem sabia quem era a Juju, só que infelizmente, o Serafim há muitos anos teve SIDA, e o demónio ficou-lhe entranhado na veia do pé.
A Juju agora é papa, mas quando eles viram quem era a Juju, vomitaram tipo orquestra e começaram a planear o seu assassinato. O Ivan orientou as catanas e quando todos tinham as facas, foram atrás da Juju.
-Meus irmãos - disse a Juju - procurem no vosso coração e encontraram a verdade, que somos todos iguais e irmãos, e devemos respeitar-nos uns ao outros.
Depois deste lindo discurso, a Juju foi assassinada.

Cá-a a Boca 26 - O Declínio da Juju


Escrito por Duarte M.G. Henriques e André F.S. Serafim

2036
Aproxima-se o Natal e a Juju está padrada.
Sim o Sucesso subiu-lhe á seringa e o seu braço está massacrado.
Ela era Juju Miguel JaquimSom Sahémê e agora é Juju WhineHouse.
Bruno é consumidor, Filipa está de ressaca, Duarte mantém-se firme, na cova, Serafim é traficante de borrachas(vocês sabem a que me refiro) e é conhecido como o Zé Pequeno, e só actua em Alvalade, Rita tenta, uma vez mais, tirar a carta e Mariana não regressa mais padradou de vez no Avante.
A Juju agora já não tá em si, está fora.

Cá-a a Boca 25 - A Juju Africana

1657, Brasil, Baía

Bruno é comerciante de escravos, Filipa é escrava africana, Duarte é um índio do Brasil, Serafim é Serafim António Vieira, defensor dos comerciantes de escravos e Iven é rei de Portugal. A Juju é outra escrava.
Bruno está no fórum da Baia, a vender escravos, entre eles encontra-se a Juju e Filipa. Serafim está na Igreja a ler o seu sermão aos queijos:
- E dizeis vós, os queijos, que os gorilas são discriminados, mas quando vou á rua comprar o meu pão, ou melhor, quando vou ter com a minha amante, eu vejo os leões a tratarem bem os seus gorilas, dando-lhes com o seu amável chicote e agredindo os que não trabalham, Hominus brancus deveram espancaree os Hominus Darkerius, dizia o São Nicolau, o Pai Natal. E visto que os gorilas não me ouvem, viro-me para vós, os queijos, conhecidos pelo dom de audição.
D.Iven IV, "O Castrado Feliz" foi ao Brasil procurar ouro, já que o ouro não o procurava a ele, e viu um Indio a ser espancado, pelo o Padre Serafim Vieira, e fez o que qualquer um faria naquela época, foi ajudar o padre a atacar o índio Du'aht'é, e promoveu o indio a escravo do Rei.
Só havia um escravo que o gostava de ser, era a Juju, mas quando viu que trabalhar e não receber não compensava, revoltou-se e ficou conhecida com a Juju Africana, a que se revoltou e morreu.



*escravos

(Toda e qualquer referência a personagens históricas não deve ser interpretada como um insulto ás mesmas)

Cá-a a Boca 24 - Juju Michael Jackson

2034

Depois dos seus inimigos terem falecido, a Juju ingressou na música com a Banda Sahémê Five, mas rapidamente se destacou com os seus passos de dança.
Tornou-se super famosa e mudou o seu nome para Juju Miguel JaquimSom Sahémê, uma sensão Pop.
Lançou sucessos como :

Trailer
I'm Good
Green or Purple

Fez uma cirurgia que lhe mudou a cor. Tornou-se negra.

Cá-a a Boca 23 - A Doença da Juju

2000

O Bruno está de castigo desde 1995, Filipa é pop star, Serafim encontrou a vacina que curava a SIDA, lá no rio, mas esqueceu-se da formula depois de se curar, Rita está de cataratas, Ivan é agora campeão de futebol, Duarte está na escola a partir os dentes da frente, Mariana está na Costa da Caparica e a Juju está no Hospital.

O Estado dela agravou-se, chamam-lhe agora doente terminal Juju Sahémê, porque o cocó de cão era Islâmico. Ela está cada vez pior. Era loira, já não é, tinha uma cara engraçada, já não tem, era esperta, agora é anormal, mas ainda falava bem.
Mas no momento em que ela parar de dizer as coisas com um bom português, vai deixar de ser a Joana Sousa, mas sim a Juju Sahémê.

2001

O Mundo ficou chocado, quando no dia 11 de Setembro, a Joana Sousa morreu e a Juju Sahémê nasceu.

Cá-a a Boca 22 - A Irmandade da Juju

Antes da Juju se tornar na Juju, antes de ser inimiga do Bruno, Rita, Serafim, Filipa, Duarte, Mariana e Ivan, a Juju era fixe, tinha pinta, não era anormal, esta é a história, da Joana Sousa, antes de se tornar Juju...

Portugal,1995, Maio


Juju é Ladra, Bruno é Carpinteiro, Filipa é directora da VESPA(ESPAV), Serafim trabalha no Líder(Lidl), Rita é a Madona da Época e Duarte é terrorista. A Juju é super racista, e super anti-chineses. Ela era a mais velha, e os outros viam-na como um modelo, por isso faziam tudo o que ela dizia. Ela quer assaltar lojas do chinês para expulsa-los do país. Junta então a Irmandade da Juju, convida o Bruno,Filipa,Rita,Duarte e dois estrangeiros, Mariana, russa e comunista e Ivan Embaló, um negro de Cabo Verde. Quando se reuniram, a Rita mandou-os todos dar uma volta por simpatizar com chineses.Claro que levou tareia da Juju quando disse: I love chineses.

Depois de muita discussão, foram roubar todas as lojas existentes em Portugal para acabar com o seu domínio. Foram a Lisboa, Sintra, Cascais e até foram á Amadora, onde o Ivan os abandonou para ir jogar futebol. Quando chegaram a Odivelas, a mãe do Bruno apareceu e puxou-lhes as orelhas por ele ter ido para a festa com os amigos sem avisar e ficou de castigo. (Não nos podemos esquecer que eles eram crianças)
Depois foram para a mítica cidade, tão famosa, sim meus caros, eles foram ao Rio de Janeiro, quando era em Portugal, e lá dominavam as favelas e lojas dos chineses. Era Carnavau, e todo o mundo festejava a Santa Festa, dormindo, curtindo com a galera, comendo sorvete, mascando chiclete, jogando pimbolim, e o Serafim caiu na Tentação do Rio e apanhou SIDA. Já só sobrava a Filipa com 3 anos, Duarte com 2, Mariana com 2 e Juju com 5 anos.
Serafim não conseguia largar a SIDA, já ia na 6ª ou 7ª vez, garanhão. Quando só faltava uma loja naquela cidade, a Filipa deu um estalo inocente no Duarte, que chateado empurrou a Juju que ali estava a passar para cima de...cócó de cão...que nojo...e assim aconteceu, o início da queda da Joana e o rise of the evil Juju.

Em 1998, o Rio de Janeiro foi para o Brasil, e o Serafim foi atrás, porque ficou a festejar com a SIDA.

Cá-a a Boca 21 - A Amiga da Prima da Tia da Juju

Perdidos os Registos deste produto.

É uma pena, era tão bom...

Cá-a a Boca 20 - Juju Poderosa

2034
A Juju é tão poderosa que se juntou, perseguiu o Serafim e matou-o. O Grupo foi exterminado. Mas há outro que odeia a Juju, um que tem estado escondido, a espera do seu momento, o seu nome, Ivan Embaló.

Cá-a a Boca 19 - Agora a Morte da Juju é Fatal

2026
Bruno é cobwoy, Filipa é dona de um cabeleireiro, Mariana é professora e Serafim está de coma. A Juju agora é policia corrupta, e pos o Serafim de coma da ultima vez que o viu. Serafim está no Hospital Santa Maria. No seu quarto entra uma pessoa, com capucho, que dá um toque no olho direito do Serafim, e tira-o do coma. Serafim olha e vê-o, Duarte, e diz: - Trio, tu estavas morto...
- A Juju prendou-me no sótão da tua casa e fingiu-me matar na casa de banho.
- Ah, eras tu que fazias os barulhos a andar por lá? Pensava que era um rato.
- Sim, era eu, e agora vim matar a Juju.
- Tá bora.
Eles saem do Hospital e vão ter com o Bruno ao Oeste Americano. Explicam-lhe a situação e vão ter com a Filipa, á Portela, e ela estava com a Mariana. PUM. A Mariana cai morta no chão.
- O QUE FOI ESSA PORCARIA? - Pergunta o Bruno.
- Ela trabalhava para a Juju - disse o Duarte.
- Mentiroso - disse a Filipa.
- Acreditem em mim.
- Tá bem.
Foram então matar a Juju, que estava na esquadra da Pichaleira, aquela barraca. E quando chegaram ao pé da Juju, o Duarte matou o Bruno e a Filipa com um tiro no coração.
-TRIO? QUE TRETA É ESSA? - Pergunta o Serafim.
- Eu não sou trio, sou um robot. Trabalho para a Juju, sou Robot Schwarzeneger.
-Entao a Mariana era Inocente?
- Era, dizes bem, agora faleceu - diz Juju arrogante.
- Tá bem, morram sacanas!!!
Serafim mata os dois, só que desta vez, cortou a Juju aos Pedacinhos.

Cá-a a Boca 18 - A Derrota da Juju

2023
Poderosa, era a Juju. Mas ela não percebe nada de política por isso o seu império mundial entrou em crise, revoltou-se, dividiu-se...
Ela ainda ficou um pequeno território chamado Europa...
Por artes mágicas, o grupo de amigos, á excepção da Rita e do Duarte, deram cabo da Juju.

Cá-a a Boca 17 - A Vitória da Juju

2020
Com o seu poderoso exército, ataca o futuro, e os seus inimigos. A luta é grande, mas a Juju está demasiado poderosa, e ninguém a consegue vencer. Um a um, elimina os inimigos. Primeiro, foi a casa do Bruno, cortou-lhe a cabeça, a seguir, a casa da Mariana, cortou-lhe a cabeça, e depois, a casa da Filipa, cortou-lhe cabeça, e por último, a casa do Serafim, e para variar, cortou-lhe o corpo.

Sim, foi a vitória da Juju, subjugou o mundo ao seu poder...

Cá-a a Boca 16 - O Império da Juju

A Juju fingiu falecer e fugiu para a China Medieval, onde se tornou Imperatriz, não por mestria política ou por possuir uma vasta gama de contactos e influências, simplesmente por ter uma metralhadora e o resto da população, canas e espadas. Com a sua potente arma de fogo, conquistou a China, fundou um império e uma Dinastia, e subjugou tudo e todos à sua vontade. Mas não era suficiente. Ela queria mais. Queria vingança. Vingar-se do grupo Anti-Juju. E por isso, organizou um enorme exército e regressou ao futuro...

Cá-a a Boca 15 - Afinal a Juju não Morreu

2020
Bruno comprou a Ilha do Algarve, Filipa foi para Marte, Serafim é chefe da PIDE, Policia Irracional e de Distribuição de Estalos e Mariana, nova membro do grupo é actriz russa, vencedora de 5 Óscares.
Vivem todos bem, felizes e contentes por saberem que a Juju está morta. Mas infelizmente ela simulou a morte, malandra.

Cá-a a Boca 14 - A Juju Morreu

2017
-NÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO! - Gritou o Serafim, ao olhar para a casa de banho queimada, onde estava uma cruz que dizia "Aqui Jaz o Delegado de Turma, Glorioso, Magnifico e Espectacular Duarte Henriques, Exterminado pela Juju. 1993 - 2017"
Serafim agarrou na caçadeira que tinha mais ao pé, e foi atrás da Juju, juntamente com o Bruno e Filipa, em busca daquela sacana, e encontraram-na, sentada num cagalhão gigante. Olharam raivosos para ela, e de repente, a cabeça dela explode, por um mega tiro disparado por Mariana Meireles, uma comuna, que disse num russo aldrabado:
- Rtashk Husky Juju*, Camaradas, ahahaha! (*linguagem aldrabada)

Cá-a a Boca 13 - Porra Morre Juju

2017
Bruno é Capitão de um Submarino, Filipa é Aviadora, Duarte é General e Serafim partiu uma perna, mas juntos foram atrás da Juju, com um grande exército, para a matar, porque fez batota. Rumores de que ela estava em Fiji, na praia, eram verdadeiros, e eles foram lá, com metralhadoras e canhões. A luta foi renhida, a Juju parecia não morrer, levava com tiros e continuava de pé, um escandalo, e Duarte e Serafim, na qualidade de delegados de turma, convocaram uma reunião especial, mas a Juju, sabendo que ia ficar de castigo, impediu o Duarte de aparecer, prendendo-o na casa de banho. Na altura da reunião, o Duarte não apareceu e por isso foram todos à procura dele, e a Juju, malvada, queimou a casa de banho. O Duarte morreu!

Cá-a a Boca 12 - A Diarreia da Juju

2017
Bruno é desdentado, Filipa é careca, Duarte é zarolho, Serafim está doente e a Juju está de diarreia. Período de paz, estão todos amigos, e jogam ás cartas aos domingos, na casa do Serafim, mas a Juju é batoteira e um dia o Serafim passou-se e disse: XO BATOTEIRA! GUERRA!!!

Cá-a a Boca 11 - A Juju Volta Atacar

2016
Bruno é camponês, Filipa é Francesa, Duarte é pastor e Serafim está deprimido. A Juju volta atacar, mas como é má, volta a perder.

Cá-a a Boca 10 - Afinal Havia Outra Juju

2015

Bruno é ditador, Filipa é nadadora salvadora, Duarte é Cristiano Ronaldo e Serafim abortou.
Descobriu-se um terrível segredo, afinal havia outra Juju, sim, a Juju tinha uma irmã gémea, e ela quer se vingar, mas não deu porque teve um acidente de automóvel.

Cá-a a Boca 9 - A Juju e a Neta

2014
Bruno é obeso, Filipa é alta, Duarte é anoréctico e Serafim engravidou.
A Juju ficou muito aborrecida com a atitude dos amigos, por isso, enfiou-se num laboratório e concebeu uma neta, artificialmente, para a ajudar na sua vingança, mas a neta não estava nem ai e mandou a avó dar uma curva.
A Juju ficou paranóica e achou que tinha que fugir para as Canárias. Talvez foi um chamamento divino.

Cá-a a Boca 8 - Vai-te embora Juju!

2014
A Juju está feliz da vida, mas os amigos não tão achar piada nenhuma, e acham que ela está a organizar um plano maléfico, para conquistar o mundo e por isso, através dos conhecimentos de Serafim, que sabia linguagem cagada, expulsaram a Juju para longe daqui...

Cá-a a Boca 7 - O Regresso da Juju

2013
A Juju regressou!
Bruno é taxista, Filipa é dona de um cabaret, Duarte é vendedor de castanhas e Serafim partiu a cana do nariz.
Ela regressou super irritada.
Primeiro, como já estava morta há já alguns anos decidiu visitar o mundo, para espairecer, foi a Paris, à avenida de Paris, viu torre eifell, em fotografias. Foi às compras, comprou um cão, roupa nova. Era uma Juju nova, que tinha regressada pronta para mostrar o seu poder, mas já não lhe apetecia, tinha perdoado os seus inimigos, aliás, estava-se nas tintas para os seus inimigos, queria era estar bem da vida...

Cá-a a Boca 6 - A Avó da Juju


2013
Bruno é cigano, Filipa é drogada, Duarte pensa que o Júlio de Matos é o seu pai e Serafim é racista e preto.
A vida está má, vivem no bairro problemático que é a Portela, vivem na miséria, e para complicar, chegou a última familiar registada da Juju. Sim, a Avó da Juju, que persuadiu o grupo todo a ir para a sua casa de doces em Santos. Eles comeram a casa inteira e como era de esperar, ficaram com dores de barriga. Avó da Juju, evocando magia negra, ressuscitou a Juju devido ao que os amigos soltaram, e agora a Juju regressou, ainda pior que antes.
A Avó emigrou.

The End

Cá-a a Boca 5 - A Prima da Juju veio cá

2013
O Bruno é gigalo, Filipa é assassina Profissional, Duarte não é nada porque está preso, e Serafim é Serafim Sonae, dono da vasta empresa.
A Prima da Juju chegou da Tailândia, e matou o Bruno e o Duarte, mas para azar dela e sorte do grupo Anti-Juju, a Filipa não é só assassina mas também é medica-bruxa e ressuscitou-os. E todos juntos, incluindo o rico Serafim, mataram a Prima da Juju.


The Fim

Cá-a a Boca 4 - A Irmã da Juju

2012
Bruno é chefe de polícia, Filipa é a Rainha da Noruega, Duarte é agora Duarte Schumaker, piloto de fórmula 2 e André Serafim é enfermeiro. A Juju Júnior morreu, e foi enterrada ao lado da mãe, no cemitério de Massamá.
O Grupo Anti-Juju está feliz, radiante, mas a tia e irmã da Juju chegou, e por azar é advogada, e acusou o Duarte e o Serafim de homicídio voluntário, e só não acusou o Bruno e a Filipa por serem importantes.
O Duarte foi preso, mas o Serafim não, pois a irmã da Juju engraçou com ele, só que ele não, e ela suicidou-se por não ver o amor correspondido.
Entretanto o mundo acabou...mas foi noutro planeta qualquer.

Cá-a a Boca 3 - A Filha da Juju Vinga a Mãe

2012Bruno é lutador de Wrestling, Filipa é cantora Pop, Duarte é agora Duarte Obama e ganhou as eleições, e André Serafim, que veio substituir a Ana Rita que faleceu, é mendigo, mas um mendigo rico.
A Juju Sahémê Junior é a filha da Juju, e quer se vingar, pois ficou orfã, mas sabe que o grupo não é fácil de derrotar, por isso, telefonou a vários familiares, para vingar a sua mãe, amada por alguns e odiada por muitos. Infelizmente, os familiares moravam muito longe e não puderam vir logo, porque havia rumores de que o mundo ia acabar, e estavam a fazer os preparativos, por isso, ela tentou enfrentar o Bruno e o Duarte, mas eles eram demasiado poderosos, e então, deram uma bufa em conjunto e mataram a Juju S.Junior.

Cá-a a Boca 2 - A Vingança da Juju

2010
Passaram dois anos desde da morte da Juju.
Rita chumbou sete vezes, Filipa abandonou a escola e foi para a faculdade, Duarte tornou-se no Bob Marley e morreu de overdose e Bruno foi preso por ter morto a Juju, porque ainda se respeitava a lei.
Viviam todos (à excepção do morto) pacificamente (à excepção de Bruno, que todos os dias lutava pela sua vida), mas na amazónia, rumores sobre um terror adormecido crescem. Índios aparecem a boiar no Amazonas, tigres americanos, gaivotas nadadoras e elefantes voadores surgem mortos, e torna-se iminente, a Juju regressou!
Rita foi a primeira vítima. Não houve funeral.
Bruno, ficou cheio de medo. Tinha pesadelos, em que a Juju surgia de tesoura na mão e olhar assassino, por isso fugiu da prisão e foi se esconder na grande cidade, onde Filipa, amiga do coração o acolheu, e como o pai trabalhava numa loja de óculos e de visão, ela foi tirar uma caçadeira ao armário do seu pai, para se proteger da Juju. Esperaram muito tempo, só que a Juju nunca mais apareceu, por isso Bruno regressou à prisão e Filipa devolveu a caçadeira ao armário.
Mas a Juju nunca mais aparecia porque o autocarro atrasou-se, mas assim que o apanhou, foi à prisão, entrou na cela do Bruno e torturou-o como se ela fosse o 2012 personificado, e quando ia para dar o golpe final, Duarte Bob Marley apareceu, e com um queijo matou a Juju, e o Bruno perguntou:
- Mas como? Eu fui ao teu funeral!
- Eu sou um grande actor… - disse o Duarte.
E a Juju foi derrotada, desta vez, para sempre…

Cá-a a Boca - A Caca da Juju

Uma Palavrinha dos Autores:
Rita Marques – Em vez de uma palavrinha, dou-te duas.
Bruno Teixeira – A e tal gordinho!
Filipa Assunção – eu vou escrever: palavra.
Duarte Henriques – Cá-a a Boca, tens, mentalidade pouca.

2008
R.M – “Num certo dia...eu estava muito bem a passear, pela aula de Geografia e quando dou por mim...pisei caca! Olhei para o lugar da Juju, e ela não estava lá, estava debaixo do meu pé...”
F.A – “Nisto entra a Filipa pela sala e o ténis novo dela, cheira mal...ai está, lá fora também tinha pisado caca!Então como é possível? Está espalhada por aí? Em todo o lado?”
D.H. – “ A seguir entrou o Duarte, todo fanfarrão, com o sapato de vela velho do pai, e viu a caca, e não pisou (esperto), mas foi parvo, porque sentou-se na sua cadeira, e lá tinha caca da Juju. Assustado e cheio de nojo, foi para casa, e nunca mais foi visto, naquele dia..."
B.T. – “ E o Bruno entra, já estava tudo cagado pela caca da Juju, e com o seu AirForce tenta não pisar e não sentar, para não levar com a caca. Mas o Maomé não foi á montanha, foi a Montanha ao Maomé. Sim, a caca foi ter com o grande Bruno e ele ficou a cheirar mal. Nojo e raiva, foi o que ele sentiu, mas para se vingar, deu uma bufa e matou a caca da Juju.”

O Fim